terça-feira, 14 de julho de 2009

ENERGIA ATÔMICA - ESTRANHO A ESQUERDA ACUSAR O CAPITALISMO DESSE MAL ...


STALIN

Rejeitou o PLANO BARUCH, plano apresentado pelos EUA, então único detentor da tecnologia atômica, em 17 de julho de 1946, “visando a internacionalização do átomo, através do controle, pela organização das Nações Unidas, de todos os aspectos da política nuclear, inclusive a produção de urânio e tório”, fato tido, em conjunto com outros dois, como marco inicial da Guerra Fria – CAMPOS, Roberto A lanterna na popa, v. 1, 4ª edição, Rio de Janeiro, Editora Topbooks, 2001, p.92/93, 103 e 114.

MAO

"Informa-se que Mao declarou ao líder italiano Palmiro Togliatti: "Quem lhe disse que a Itália deve sobreviver [a um ataque nuclear decorrente do enfrentamento da China com o Capitalismo]? Restarão 3 milhões de chineses, e isso será bastante para a raça humana continuar." "A jovial disposição de mao de aceitar a inevitabilidade de uma guerra nuclear e sua possível utilidade como um meio de provocar a derrota final do capitalismo deixou tontos seus camaradas de outros países" em 1957 (HOBSBAWM, Eric in Era dos extremos - o breve século XX, 2a edição, São Paulo, Companhia das Letras, 2002, p. 227, nota*)

CHE

“O caminho pacífico está eliminado e a violência é inevitável. Para conseguir regimes socialistas deverão correr rios de sangue e deve-se continuar a rota da libertação, mesmo que seja a custa de milhões de vítimas atômicas”. (http://www.usinadeletras.com.br/exibelotexto.php?cod=8841&cat=Ensaios&vinda=S), posicionamento esse corroborado em reportagem da Superinteressante sobre o Che (http://super.abril.com.br/revista/sumario-edicao-261.shtml)

Não é de se estranhar Kim Yong-il ... tampouco as diversas pessoas que condenam a bomba atômica de propriedade capitalista no almoço e defendem a de propriedade socialista no jantar.

Um comentário:

Henrique Rossi disse...

Que "gente" "bonita"!

Nem gente, muito menos bonita.